Criança Bruxinha.

>> terça-feira, 12 de novembro de 2013


Mamãe , você não me entende...
Gosto sempre do escuro, para aprender com ele...
Gosto da luz para ter paz com ela...
Mãe... você me chama de bruxa, feiticeira ou endiabrada...
Mãe eu já nasci assim... não posso mudar
Elementais... não mudam
Mamãe... meu mundo não é igual ao seu; cheio de bolsas e sapatos para comprar com suas falsas amigas... ricas...
Sim vivo com a cabeça no mundo da lua, sim! eu já disse para você! eu não sou daqui!
Mãe... com essa bola de cristal e a lamparina... eu posso fazer muita
Coisa... muita coisa, (rs)

(autor desconhecido)

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Nossos instrumentos: A vassoura.



A Vassoura;

As Bruxas usam vassouras em magia e em rituais. É um instrumento sagrado tanto à Deusa como ao Deus. Isto não constitui novidade; no México pré-colombiano uma espécie de deidade bruxa,Tlazelteotl, era representada voando nua sobre uma vassoura. Os chineses cultuam uma deusa das vassouras que é invocada para trazer bom tempo em períodos de chuva.
Além disso, provavelmente devido a seu formato fálico, a vassoura se tornou um instrumento poderoso contra pragas e praticantes de magia negra. Quando colocada no chão transversalmente à entrada da casa, a vassoura barra quaisquer encantamentos lançados contra a casa ou seus ocupantes. Uma vassoura sob o travesseiro traz sonhos agradáveis e protege a pessoa.
As Bruxas européias passaram a ser identificadas com as vassouras porque ambas eram associadas à magia pelo conhecimento popular e religioso. As Bruxas eram acusadas de voar em cabos de vassoura, e isso era considerado uma aliança com as "forças obscuras". Tal ação, se pudesse ser praticada, seria realmente sobrenatural, e assim, demoníaca a seus olhos, contrastando com as simples curas e encantos de amor realmente praticados pelas Bruxas. Obviamente, o mito foi criado pelos perseguidores de Bruxas.Alguns Wiccanos afirmam que bruxas "voavam" em vassouras pulando no solo, do mesmo modo como crianças em cavalinhos de pau, para promover a fertilidade dos campos. Acredita-se, ainda, que as lendas de bruxas voando em vassouras eram uma explicação pouco sofisticada para a projeção astral.
Ainda hoje a vassoura é utilizada na Wicca. Um Wiccano pode iniciar um ritual varrendo levemente a área (dentro ou fora de casa) com sua vassoura mágica. Após isso, o altar é preparado, os instrumentos são nele arrumados e o ritual pode assim ser iniciado.

Este ato de varrer é mais do que uma limpeza física. Na verdade, os pêlos da vassoura nem precisam tocar o chão. Enquanto varre, o Wiccano pode visualizar a vassoura eliminando os excessos astrais que surgem onde humanos vivem. Isto purifica a área, permitindo assim melhores trabalhos rituais.
Sendo a vassoura um purificador, ela é associada ao elemento da Água. Assim, é também utilizada em todos os tipos de encantamentos com água, inclusive os de amor e de trabalhos psíquicos.
Muitas Bruxas colecionam vassouras, e sem dúvida sua infindável variedade e os materiais exóticos utilizados em sua confecção tornam este um hobby interessante.
Se desejar fazer sua própria vassoura mágica, pode tentar a velha fórmula de utilizar um cabo de freixo, galhos de bétula amarrados com ramos de salgueiro. O freixo é protetivo, a bétula purificante e o salgueiro é sagrado à Deusa.
Obviamente, um galho de qualquer árvore ou arbusto pode ser utilizado no lugar da vassoura (ao cortá-lo, agradeça à árvore pelo sacrifício, utilizando palavras como as contidas na seção "Um Guia Herbáceo" do Livro de Sombras das Pedras Erguidas, Seção III).
Pode-se usar também uma pequena vassoura de folhinhas de pinho.
Nos antigos casamentos escravos na América, assim como nas núpcias Ciganas, o casal geralmente pulava ritualmente por sobre uma vassoura para solenizar sua união. Tais casamentos eram comuns até tempos recentes, e ainda hoje casamentos Wiccanos e pagãos incluem um pulo por sobre uma vassoura.
Muitos encantamentos antigos envolvem a utilização de vassouras.
Em geral, a vassoura é um instrumento purificador e de proteção, utilizado para limpar ritualisticamente a área de magia ou para proteger um lar ao ser colocada na entrada, sob a cama, em peitoris de janelas ou nas portas.
A vassoura utilizada em magia, como todos os instrumentos mágicos, deve ser reservada para esse único fim. Se desejar comprar uma vassoura, tente encontrar uma arredondada; as vassouras horizontais aparentemente não possuem o mesmo efeito.

Guia Essencial da Bruxa Solitária.
Scott Cunningham

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Sobre Bruxas e atitudes bruxescas....

>> quarta-feira, 21 de agosto de 2013



Texto de Márcia Frazão:

Às vezes percebemos o enorme vazio em que se transformou a nossa vida e, como loucas, saímos à cata de algum guru ou de alguma ideologia.
Não conseguimos as respostas para aquilo que procuramos, pois mais uma vez transformamos a busca em uma tarefa a mais deste louco quartel.
Não compreendemos que as respostas estão dentro de nossos corações e nos recusamos a ouvi-las ... 
Lembro que, quando esboçava meus primeiros passos na feitiçaria, quando ainda não conseguia ouvir plenamente a minha voz interna, um dia, numa daquelas reuniões que minha avó estabelecia com suas amigas, recebi o seguinte conselho de Benedita, uma bruxa muito séria, que quase nunca falava comigo...
O conselho se resumia a uma série de atitudes que deveria tomar todos os dias. Passo agora para vocês o que me foi ensinado, esperando que lhes ajude da mesma forma que me ajudou:

1- Ao acordar, antes de fazer qualquer coisa, dirija-se à janela e olhe o dia. Perceba o tempo que faz e observe somente o céu. 
2- Ao tomar o café da manhã, procure sentir ao máximo o sabor do alimento e converse com os outros à mesa sobre o que está sentindo. 
3- Ao sair de casa, observe atentamente o caminho, parando se alguma coisa lhe chamar atenção. 
4- Cumprimente gentilmente as pessoas que encontrar, mesmo as que você não conhece. 5- Ao encontrar algum amigo, converse com ele sobre as coisas que vivenciou até encontrá-lo e lhe diga o quanto está feliz por vê-lo. 
6- Dê atenção a cada animal que encontrar, desde o mais ínfimo caramujo até o mais soberbo cachorro. 
7- Ao entardecer, pare tudo que estiver fazendo e observe o dia indo embora. Perceba as cores, os cheiros, os sons, o semblante das pessoas e o comportamento da Natureza.
8- Ao jantar, fale de seu dia com aqueles que desfrutam com você o alimento, e agradeça pela comida que agora come. 
9- Antes de dormir, converse com a noite e peça-lhe que lhe mostre em sonho aquilo que você necessita ver. Agradeça aos deuses por mais um dia e durma com uma flor debaixo do travesseiro. 
Realizando esses pequenos rituais, pelo menos três vezes por semana, com certeza você verá que sua vida tornar-se-á incrivelmente mais livre, e, sua sensibilidade muito mais desenvolvida.

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Oferendas a Hécate.

>> sexta-feira, 12 de julho de 2013



Pesquisa profunda de anos, prática profunda de anos, experiência de quem ritualiza com Hécate diariamente:

VIDE FONTE NO FINAL DA POSTAGEM.

Falando em pedras, metais e cristais, para adornar altares, construir objetos e joias de poder, pode-se citar:

a) Cobre;
b) Ouro;
c) Magnetita;
d) Safira;
e) Lápis-lazúli;
f) Prata (usada na contemporaneidade, porém sem indícios de que tenha sido usada na antiguidade).

No que diz respeito a árvores, ervas, aromas e incensos, as referências mágicas são:

a) Acônito;
b) Alho;
c) Anis;
d) Beladona;
e) Cebola;
f) Folhas de Carvalho;
g) Açafrão;
h) Papoula;
i) Teixo;
j) Salgueiro;
k) Macieira e maçãs
l) Grãos em geral
m) Menta, Hortelã, Cedro, Cipreste, Cravo, Mirra, Olíbano e Sangue de Dragão (usados com sucesso na contemporaneidade, porém SEM INDÍCIOS de que tenham sido utilizados na antiguidade).

Tendo em vista as cores que melhor agradam Hécate e que tem sido utilizadas, tanto para vestuário, quanto para altares e velas, constam:

a) Preto;
b) Vermelho;
c) Branco;
d) Amarelo;
e) Roxo ou Violeta (usado na contemporaneidade, porém sem indício de utilização na antiguidade).

Oferendas

Além dos elementos já mencionados, cabe especificar as oferendas mais típicas e tradicionais características de Hécate desde os tempos antigos.

Ovos

Ovos são de longe uma das oferendas mais comuns à Hécate. Tanto em sua forma natural e crua ofertada em altares dedicados à Hécate, como em Suas Encruzilhadas (de três). Podem também serem incorporados em receitas culinárias, principalmente em bolos e pães.

Alhos e Cebolas

Além de possuírem o atributo mágico de afastar as más energias e os maus espíritos, são alimentos preciosos à Hécate. São comumente ofertados junto aos ovos em suas formas cruas (cabeça) ou também acrescentados de forma especial em pratos e receitas a serem compartilhadas com a deusa e no banquete do ritual. Excelentes também são quando o assunto é proteção.

Pães e Bolos

São oferendas muito comuns, principalmente aquelas que levam bastante ovos. Os pães e bolos salgados são da predileção de Hécate, assim como aqueles que levarem a maior parte de ingredientes naturais. É importante evitar a adição de gorduras como o óleo de soja, salve exceções, e dar preferências para a banha, o azeite extra virgem e assemelhados. Ervas podem ser adicionadas, incluindo o alecrim, o anis e a erva-doce (essa com moderação).

Carnes

Pratos à base de carne para uma oferenda e banquete hecatino são bastante comuns entre adeptos do culto. As principais carnes são a de peixe e a de carneiro. Carnes como as de frango, coelho e gado também tem sido utilizadas por praticantes contemporâneos.

Mel

O mel é uma oferenda importante no culto hecatino, visto que trata-se de uma das únicas coisas “doces” que mais tem se utilizado desde os tempos antigos. Ainda assim, ele é utilizado com moderação e ofertado em poucas quantidades. Quando do preparo de um pão ou bolo, costuma-se tradicionalmente utilizar mel ou invés de açúcar. Na verdade o açúcar quase não é utilizado no culto hecatino, e se é, não se trata de uma característica universal, mas sim de casos restritos e isolados. Alguns autores e seguidores aconselham que doces em geral, não são o melhor tipo de oferenda para Hécate, e caso venham a ser, que sejam mel puro ou pelo menos, à base de mel.

Vinhos

Os vinhos tintos secos são os mais ideais para oferenda, banquete e libação. Entretanto, vinhos tintos suaves, desde que não muito adocicados são utilizados, mas com certa cautela. Os vinhos do mediterrâneo, em especial os vinhos gregos, são excelentes oferendas para Hécate e incrivelmente, não são tão caros nem difíceis de serem encontrados.

FONTE: 

O ANTIGO CULTO HECATINO E SUA MATRIZES CONTEMPORÂNEAS: DESFAZENDO ENGODOS E REVELANDO FACES DA RAINHA DAS FEITICEIRAS, Luís Gustavo Pereira, Porto Alegre, 2013.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ANTHON, Charles. A Classical Dictionary. Harper & Brothers, 1869.

CLAY, Jenny S. Hesiod's Cosmos. Cambridge University Press, Cambridge, 2003.

D’ESTE, S. & RANKINE, D. Hekate: Liminal Rites. Avalonia Books, Londres, 2009.

D’ESTE, Sorita. Hekate: Keys to the Crossroads. Avalonia Books, Londres, 2006.
_____________ (organizadora) Hekate: Her Sacred Fires. Avalonia Books, Londres, 2010.

HORNBLOWER, S. & SPAWFORTH, A. (editores). The Oxford Classical Dictionary. 3ª edição.Oxford University Press, Nova Iorque, 1993.

MCKECHNIE, R. & GUILLAUME, P. Ptolemy I, Philadelphus and His World. Brill, Leiden, 2008.


Um texto do sacerdote Lugus.

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DNA...bruxaria hereditária ou genética de dons.....

>> quinta-feira, 13 de junho de 2013



Esse texto abaixo faz parte de um tópico sobre o questionamento da questão genética, do DNA, da hereditariedade......esse um assunto dos bem controversos dentre os meios bruxísticos...pois bem, achei por bem dar meu pitaco e aproveitei minha resposta para aqui também.

Interessante isso....
...agora fiquei pensando toda essa coisa de hereditariedade...é que quando falamos nisso, presumimos sempre a consanguinidade  o material genético, o físico....talvez pelo fato de eu ter seguido a área da saúde, foi como se emperrasse nos conceitos, e agora revendo senti que na real não existe hereditariedade física, na realidade para usar a linguagem da Alexandra, seria como se a parte física fosse a taça onde será ou não colocada determinadas coisas, coisas essas determinadas pelo espírito.......

Tanto é mais ou menos assim que a ciência, descreve geralmente as hereditariedades que pulam uma geração, é o mais comum na ocorrência das doenças genéticas....e, veja é bem comum também no campo da bruxaria se falar no avô, na avó........talvez por uma questão de tempo, maturidade e disponibilidade....como se os pais tivessem que ser responsáveis pela parte material, o sustento, os estudos, seria uma forma de não sobrecarregar....dentro do sistema de vida aqui na escolinha, rsrsrsrsrsrsr então, os avós, que antes tiveram essa responsabilidade com seus filhos e que agora caminham com seus próprios pés....subissem mais um degrau e agora então, voltados a um sustento mais refinado....que requer mais paciência, mais sabedoria.....muitas vezes baseado no caminho da vida, a própria experiência, que vai depurando e separando joio de trigo.
Mas é incrível como em tudo não há um padrão rígido .... tudo pode acontecer, de repente aquela pessoa destinada a ser o receptáculo futuro, pula fora, corta a linha...cortar é difícil, não vejo como possível, acho que se recolhe linhas...se guarda no bolso e olha que mais tarde essa linha toda pode vir a pesar...mas, a cada um suas escolhas..... e, uma outra, que fisicamente não estaria dentro do contexto genético, se alinha..... ....bem, até bem poucos anos eu diria que eu não tinha nenhuma hereditariedade....além disso, nem havia convivido com alguém, era sentimento meu ser uma estranha total no ninho.....como se tivesse sido trocada na maternidade...então, percebi que as coisas eram bem diferentes....que espíritos saem daqui, vivem suas vidas do outro lado, voltam dão seguimento as coisas, ou não....a mediunidade em sí é um dom de todos nós, é a ferramenta para que não esqueçamos da outra vida....mas, nem de longe todo médium é bruxo...mas, nessa linha todo bruxo é médium, deixar sentir o dom, praticar, ou não isso é outra conversa.....e mediunidade não implica em incorporação somente...em contado direto com espíritos...quem estuda o espiritismo sabe muito bem das diferentes apresentações mediúnicas e de certa maneira o que bruxos fazem com a energia não deixa de ser uma forma de ação mediúnica, da mesma forma que trabalhar com os oráculos, trabalhar a intuição....nenhum de nós tem realmente certeza se está penetrando do outro lado do véu por intuição...ou por canalização, se o que se manifesta em nossa mente em meditação, êxtase ou concentração, seja lá que nome você dá para a prática, seja proveniente, do nosso eu superior mais sabidinho (aquele que aprendeu com o somatório das vidas e nos dá recadinhos, quando acessado...), ou se a coisa vem de uma energia externa à nós, uma outra individualidade mas, ligada a nós como forma de aprendizado para ambas, no que resulta em evolução, claro.
Como podem ver é um assunto bem interessante e complexo esse, e deve ser encarado de forma aberta e sem preconceitos.....
Bençãos dos Antigos!
Luma Elora Aislin.

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A Magia da Lei de Três.


A Magia da Lei de Três.

A Lei mais elevada é agora o meu ensinamento.
Cuide bem dos seus atos, palavras e pensamentos.
Muitos seres podem ouvir, e espíritos, saber.
A maldade que você tanto procura esconder.
Então, gire a roda do ano; deixe o tempo passar,
Viva cheio de amor e não deixe o medo imperar.
Essa antiga sabedoria eu transmito e vou além:
“Faça o que quiser, mas não prejudique ninguém”.
Tenha cautela igualmente com a segunda lei,
Pois tudo o que vai volta, isso é o que bem sei.
A roda continua girando, três vezes vai girar,
Ninguém pode enganá-la ou dela algo ocultar.
Busque a harmonia, o equilíbrio e a auto-estima,
Pois como é embaixo, é assim também em cima.
Deixe brilhar a sua luz interior e que todo mundo a veja,
se é isso o que você quer, então que assim seja!

Você Quer Ser uma Bruxa,
De Edain McCoy

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Um pouco de Yule.



O Sabá do Solstício de Inverno (Natal) é a noite mais longa do ano, marcando a época em que os dias começam a crescer, e as horas de escuridão a diminuir.
 É o festival do renascimento do sol e o tempo de glorificar o Deus Chifrudo. (O aspecto do Deus invocado nesse Sabá por certas tradições wiccanianas é Frey, o deus escandina­vo da fertilidade, deidade associada à paz e à prosperi­dade.).
 São também celebrados o amor, a união da família e as realizações do ano que passou.
Nesse Sabá os Bruxos dão adeus à Grande Mãe e bendizem o Deus Chifrudo renascido que governa a "me­tade escura do ano".

Nos tempos antigos, o Solstício de Inverno correspon­dia à Satunália romana (17 a 24 de dezembro), a ritos de fertilidade pagãos e a vários ritos de adoração ao sol.
Os costumes modernos que estão associados ao dia cristão do Natal, como a decoração da árvore, o ato de pendurar o visco e o azevinho queimar a acha de Natal, são belos costumes pagãos que datam da era pré-cristã. (O Natal, que acontece alguns dias após o Solstício de Inverno e que celebra o nascimento espiritual de Jesus Cristo, é realmente a versão cristianizada da antiga festa pagã da época do Natal.)

A queima da acha de Natal originou-se do antigo costume da fogueira de Natal que era acesa para dar vida e poder ao sol, que, pensava-se, renascia no Solstício de Inverno. Tempos mais tarde, o costume da fogueira ao ar livre foi substituído pela queima dentro de casa de uma acha e por longas velas vermelhas gravadas com escultu­ras de motivos solares e outros símbolos mágicos. Como o carvalho era considerado a Árvore Cósmica da Vida pelos antigos druidas, a acha de Natal é tradicionalmente de carvalho. Algumas tradições wiccanianas usam a acha de pinheiro para simbolizar os deuses agonizantes Attis, Dionísio ou Woden. Antigamente as cinzas da acha de Natal eram misturadas à ração das vacas, para auxiliar numa reprodução simbólica, e eram espargidas sobre os campos para assegurar uma nova vida e uma Primavera fértil.
Pendurar visco sobre a porta é uma das tradições favoritas do Natal, repleta de simbolismo pagão, e outro exemplo de como o Cristianismo moderno adaptou vários dos costumes antigos da religião Antiga dos Pagãos.
O visco era considerado extremamente mágico pelos druidas, que o chamavam de "Árvore Dourada". Eles acre­ditavam que ela possuía grandes poderes curadores e concedia aos mortais o acesso ao Submundo. Houve um tempo em que se pensava que a planta viva, que é, na verdade, um arbusto parasita com folhas coriáceas sempre verdes e frutos brancos revestidos de cera, era a genitália do grande deus Zeus, cuja árvore sagrada é o carvalho. O significado fálico do visco originou-se da ideia de que seus frutos brancos eram gotas do sémen divino do Deus em contraste com os frutos vermelhos do azevinho, iguais ao sangue menstrual sagrado da Deusa. A essência doadora de vida que o visco sugere fornece uma substância divina simbólica e um sentido de imortalidade para aqueles que o seguram na época do Natal. Nos tempos antigos, as orgias de êxtase sexual acompanhavam frequentemente os ritos do deus-carvalho; hoje, contudo, o costume de beijar sob o visco é tudo o que restou desse rito.

A tradição relativamente moderna de decorar árvores de Natal é costume que se desenvolveu dos bosques de pinheiro associados à Grande Deusa Mãe. As luzes e os enfeites pendurados na árvore como decoração são, na verdade, símbolos do sol, da lua e das estrelas, como aparecem na Árvore Cósmica da Vida. Representam tam­bém as almas que já partiram e que são lembradas no final do ano. Os presentes sagrados (que evoluíram nos atuais presentes de Natal) eram também pendurados na árvore como oferendas a várias deidades, como Attis e Dionísio.

O outro exemplo das raízes pagãs das festas do Natal está na moderna personificação do espírito de Natal, conhecido como Santa Claus, que foi, em determinada época, o deus pagão do Natal. Para os escandinavos, ele já foi conhecido como o "Cristo na Roda", um antigo título nórdico para o Deus Sol, que renascia na época do Solstício de Inverno.
Colocar bolos nos galhos das macieiras mais velhas do pomar e derramar sidra como uma libação consistiam num antigo costume pagão da época do Natal praticado na Inglaterra e conhecido como "Beber à Saúde das Árvores do Pomar". Diz-se que a cidra era um substituto do sangue humano ou animal oferecido nos tempos primitivos como parte de um rito de fertilidade do Solstício de Inverno. Após oferecer um brinde à mais saudável das macieiras e agrade­cer a ela por produzir frutos, os fazendeiros ordenavam às árvores que continuassem a produzir abundantemente.

Os alimentos pagãos tradicionais do Sabá do Solstício de Inverno são o peru assado, nozes, bolos de fruta, bolos redondos de alcaravia, gemada e vinho quente com espe­ciarias.

SOLSTÍCIO DE INVERNO: louro, cedro, pinho e alecrim.
SOLSTÍCIO DE INVERNO: dourada, verde, vermelha, branca.
SOLSTÍCIO DE INVERNO: olho-de-gato e rubi.


Gerina Dunwich, Wicca a Feitiçaria Moderna.


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Conselhos da bruxa anciã.


CONSELHOS SÁBIOS DE UMA VELHA ANCIÃ.....

SABE....
Cuidado com os semeadores que você não conhece. Há muita maldade escondida em sorrisos sedutores...

Cuidado com aqueles que deixam cair qualquer coisa sobre você, afinal, você merece muito mais que qualquer coisa.

Cuidado com os amores passageiros... eles costumam deixar marcas dolorosas que não passam...

Cuidado com os invasores do seu corpo... eles não costumam voltar para ajudar a consertar a desordem...

Cuidado com os olhares de quem não sabe lhe amar... eles costumam lhe fazer esquecer que você vale à pena...

Cuidado com as palavras mentirosas que esparramam por aí... elas costumam estragar o nosso referencial da verdade...

Cuidado com as vozes que insistem em lhe recordar os seus defeitos... elas costumam prejudicar a sua visão sobre si mesmo.

Não tenha medo de se olhar no espelho. É nessa cara safada que você tem, que orisa resolveu expressar mais uma vez, o amor que Ele tem ...

Não desanime de você, ainda que a colheita de hoje não seja muito feliz.

Não coloque um ponto final nas suas esperanças. Ainda há muito o que fazer, ainda há muito o que plantar, e o que amar nessa vida.

Ao invés de ficar parado no que você fez de errado, olhe para frente, e veja o que ainda pode ser feito...

A vida ainda não terminou. E já dizia o poeta "que os sonhos não envelhecem..."

Vai em frente. Sorriso no rosto e firmeza nas decisões.

Os Seres de LUZ resolveram reformar o mundo, e escolheu o seu coração para iniciar a reforma.

Isso prova que Eles ainda acreditam em você. 

E se Eles ainda acreditam, quem sou eu pra duvidar...

BJS!
CATURAMA!

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As vassouras numa crônica de Rubem Alves.

>> segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013




Rubem Alves


Sobre bruxas e vassouras:
As bruxas foram invenção da Inquisição. Para justificar a sua queima, diziam que eram adoradoras do demônio.



Nunca entendi as razões por que as bruxas usavam vassouras como seu meio de transporte. Pelo que sei, as bruxas são entidades dotadas de grande poder, e não há razões para que saiam pelos céus exibindo a sua indigência, usando esse objeto sujo como se fosse um disco voador. Eu preferiria, para seguir as histórias das mil e uma noites, que elas viajassem num tapete persa mágico ou que cavalgassem um macio dragão soltando fogo pelas ventas.
Mas todas as coisas, mesmo as mais estranhas, têm as suas razões. Aprendi que é fato comprovado: as bruxas viajavam por terras maravilhosas e desconhecidas tendo uma vassoura no meio das pernas.
Aconteceu assim.
Ia eu numa das minhas caminhadas matutinas pela fazenda Santa Elisa quando me vi diante de uma árvore cheia das flores brancas vulgarmente chamadas trombetas, pendentes dos galhos como pequenos lustres. Essa flor, eu a conheço desde a minha infância. Elas são grandes, lindas e perigosas. Sua brancura esconde poderes alucinógenos incomparáveis. Podem ser letais. Sei de um pesquisador sóbrio que só de manipular essa flor no laboratório ficou doidão.
Comentei esse fato com o cientista que me acompanhava, e ele me informou que, segundo informações da internet, há uma curiosa relação entre essa flor, nome científico datura suaveolens, e a lenda das bruxas que voam montadas em vassouras. Quem quiser que entre no Google: +datura+witch.
As bruxas foram uma invenção da Inquisição. Para justificar a sua queima nas fogueiras pela glória de Deus, diziam que eram adoradoras do demônio. E mais, que até transavam com o dito. Na verdade, as mulheres que a Inquisição amaldiçoou com o nome de bruxas eram sacerdotisas de uma antiqüíssima religião matriarcal anterior ao cristianismo baseada na Terra, no ciclo dos astros, no tempo e nas plantas e animais. Faziam, com freqüência, uso de plantas psicoativas em busca de sabedoria e de experiências com o sagrado.
Uma das poções alucinógenas usadas por elas tinha o nome de "ungüento voador", feita com uma mistura de ervas, uma delas sendo a trombeta ou datura, que era também conhecida como "o suco da alegria". A datura, misturada com várias outras ervas, era fervida em óleo, provavelmente num caldeirão, e depois bebida num ritual. Aquelas que a tomavam tinham alucinações, delírios e amnésia. A experiência devia ser boa -caso contrário teria sido abandonada.
Aconteceu, entretanto, que em decorrência dos seus perigos, as sacerdotisas trataram de inventar uma versão mais suave e segura. Ao invés de beber a poção, imaginaram esfregá-la em mucosas sensíveis. Assim, fazia-se a poção mágica mexendo a beberragem com uma vassourinha de pelos macios. A vassourinha de pelos macios era então usada para umedecer as mucosas das regiões entre as pernas, genitais. Assim, vinham-lhes deliciosas alucinações, e elas voavam, montadas na vassourinha...
Está assim explicada a lenda das bruxas montadas nas vassouras. Mas bruxa velha, com nariz adunco e comprido, chapéu preto e pontudo, isso é invenção de padre. Acho que as sacerdotisas podiam até ser muito bonitas...

Um texto de Rubem Alves
um bruxo das letras
que com certeza voa muito 
nas vassouras da imaginação,
da criatividade, da sabedoria...
entre outras.....

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Quem me Acompanha

Livros que Aconselho

  • A Agenda Pleiadiana de Barbara Hand Clow
  • A Arte da Guerra de Sun Tzu
  • A Chave do Grandes Mistérios de Éliphas Lévi
  • A Ciência dos Espíritos de Éliphas Lévi.
  • A Dança Cósmica das Feiticeiras de Starhawk, Gui de Rituais para Celebrar a Deusa
  • A Décima Profecia de James Redfield
  • A Profecia Celestina de James Redfield
  • A Reencarnação de Papus
  • As Brumas de Avalon de Marion Zimmer Bradley
  • Brida de Paulo Coelho
  • Como Trabalhar Intuitivamente com os Símbolos de Helmut Hofmann
  • Dogma e Ritual de Alta Magia de Éliphas Lévi
  • Luz Emergente de Barbara Ann Brennan
  • Mensagens do Astral de Ramatis
  • Mistérios Nórdicos de Mirella Faur
  • Mãos de Luz, Um guia para a cura através do campo de energia humana, de Barbara Ann Brennan
  • O Arcano dos 7 Orixás de F. Rivas Neto
  • O Caminho do Amor de Osho
  • O Guia da Tradição Wicca para Bruxos Solitários de Raymond Buckland
  • O Mundo dos Anjos e os Devas de Michael Coquet
  • O Poder da Bruxa de Laurie Cabot, A Terra, A Lua e o Caminho Mágico Feminino
  • O Poder do Subconsciente de Dr. Joseph Murphy
  • O Significado da Bruxaria de Gerald Gardner
  • O Tao da Física, Um paralelo entre a física moderna e o misticísmo oriental, de Fritjof Capra
  • Reiki Essencial de Diane Stein
  • Rituais Celtas de Andy Baggott
  • Umbanda a Protossíntese Cósmica de F. Rivas Neto
  • Umbanda Sagrada de Rubens Saraceni
  • Wicca, A Grande Arte da Bruxaria Verde de Ann Moura (AOUMIEL)

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